01/08/2014

 O novo, a novidade... um convite que ñ posso recusar

A impulsividade tão característica do meu ser, já não cabe mais em mim

e me extrapola, me transborda, de tal maneira que não consigo evitar.

E em ritmo frenético, a corrida não tem mais tantos detalhes

nem os sórdidos, nem os singelos

vou deixando passar por mim, os momentos, as coisas, as pessoas

como se nada pudesse ser tão meu que não precisasse ter medo.

Ah, o medo...

nos faz apressar as desgraças de tal maneira

que um futuro relativo a ações se torna um fardo nato, uma sina

e chamamos de destino a nossa falta de sabedoria...

mas veja só!!!

Contra o tempo, à minha maneira,

tento ñ acordar um dia e ver que se passaram anos

sem q eu tivesse feito qualquer coisa de real significado e importância

se não para o mundo, ao menos para mim.

O que ignoro é q o tempo sempre, sempre passa

e correndo eu não vejo o ciclo da Lua, ou a aparente Rotação do Sol.

São meras tentativas frustradas e inacabadas,

que vão moldando um ser sem molde, sem essência, sem certezas...

São meras tentativas.


Franjos